sábado, fevereiro 03, 2007

...um pouco, no Porto

Impossível estar quieto!!
Resolvi, desta vez, aventurar-me no maravilhoso mundo technicolor do vídeo e pixel a cores!!
A sugestão foi dada por Bernardo Moura, autor de um blog despido, mas não de ideias, interesse ou pertinência. Ora vejam: http://www.cuaoleu.blogspot.com/
Apresento-vos então um vídeo do Porto. Pois, mais uma vez...
A verdade é que tem sido uma cidade incontornável no meu percurso pelo Norte e que me tem marcado, assim como, alguma gente que por lá anda e me acompanha neste meu encantamento pelo Porto, Gaia e arredores.
Façam umas pipocas e vejam o vídeo.

Os matraquilhos fazem grandes filmes!!

15 comentários:

Anónimo disse...

Não sabia que fazias videos! Está muito bom! Vou-te "gamar" o video e vou espalhá-lo pelo mundo cibernautico!
Abraço

Anónimo disse...

Um bom matreco faz tudo bem...

Anónimo disse...

Muito obrigado pelos elogios ao meu blog, fico lisonjeado!
Um grande abraço!

Anónimo disse...

Também fico honrado por teres colocado o link do meu blog em "Escolhas do Matreco".
Um grande abraço!

Anónimo disse...

Esta tua música fica muito melhor que a dos Coldplay.
Abraço!

Anónimo disse...

Matreco
Infelizmente não consegui ouvir a música do vídeo. Mas admito que seja boa. O vídeo nem por isso. É muita noite e muita estrada urbana para uma cidade que terá, também, luz do dia e paisagens abertas e arejadas. E mais do que isso: é provável que haja gente no Porto. Onde está ela? Na minha perspectiva, estes vídeos, ganharão outro significado se a componente humana estiver presente. Caso contrário, a cidade, as cidades, serão exactamente cinza, sombra, neon, e algures um fantasma que corre por entre um labirinto qualquer.
Conheço-te o suficiente, e para além de ti, para poder ajuizar que podes fazer substantivamente melhor. Estes trabalhos mal acabados podem, contudo, ser desculpados: todo e qualquer processo de enamoramento tem picos de produção intelectual, podendo, esses picos, situar-se abaixo da linha 0.
Em qualquer dos casos, vai fazendo, numa lógica de treinamento. Na natureza nada se perde...
Um abraço com muito amor.
Moura

Anónimo disse...

Estou a ver que conheces muitos Moura!
Abraço!

Mário Monteiro disse...

Bravo Matreco, com um abraço dos ET's

Anónimo disse...

Olá Matreco.

Bom, vamos lá explorar um pouco mais a "filosofia do vídeo", com uma proposta de produção de algo mais alegre, colorido e animado por gente.
Não importa se a fonte de inspiração, e o local de produção é MOURA, o TUA, o Ardila ou o Douro.
Admito que uma incursão pelo Ardila seria fascinante, pela riqueza do imaginário colectivo (e tão intimamente familiar) que encerra.
Já agora, Matreco, faço-te a caracterização do Rio Ardila, que corre entre o Alentejo profundo e a Andaluzia cantente, para que te inspires.
(Outra coisa: assinei MOURA noutro comentário mas passarei a assinar ANTÒNIA, meu nome (su)real.

EU, RIO...

“O Rio Ardila configurou e é configurado por um território físico quase semi-árido que ora nos deslumbra com planícies infinitas ou com penhascos nus e luzidios que se abandonam de forma abrupta sobre o fio de água.
As margens de cascalho grosso, depressa nos escondem pelos estevais que guardam os sobreiros e azinheiras – quase escassos. Depois, manchas de olival, ou folhas de seara, anunciam a existência de um monte ou de qualquer agregado populacional.
Primeiro, parecem silenciosos – estes espaços. Depois, a pouco e pouco, ouve-se a alma das gentes mais do que a fala. De feições trigueiras, os homens e as mulheres das margens do Rio Ardila transportam um imaginário particular moldado pela interioridade e ainda pela estrutura fundiária geradora de relações de produção específicas.
Esta relação com o espaço subsiste e sobrevive no diálogo interior que cada um estabelece consigo próprio, e que se exprime de forma discreta nos afectos, na dolência do canto, nas emoções contidas ou no grito fundido e perdido no céu quando qualquer dor ultrapassa as barreiras de tudo.
Esta é agente do Rio Ardila, do lado de cá, que se infiltra no Alentejo, a maior região de Portugal e que ocupa 30% do território nacional.
Mas no lado de Espanha, onde o Ardila nasce, as diferenças parecem não ser significativas para quem, em procura da narrativa do Rio, percorre los pueblos que se aninham para além da mesma paisagem vegetal e animal, fortemente perfumada pelas estevas e coelho bravo.
Uma expressão mais viva das gentes de Espanha, um maior bulício e colorido nos povos, poderá ter a ver com tantas coisas – que só o continuo desta caminhada pelo Rio e as suas estórias nos poderá revelar.
Contudo, quer deste lado do Rio quer do lado de Espanha, o Rio, agora livre e antes fronteira, grita nas noites de lua cheia pela gentes que o possuíram : lavando, pescando e amando. Mas mais veloz que o curso do Rio é o curso da vida que pulsa nas cidades grandes e que atraem os povos e os pueblos.
Há gente a menos neste território. Tão pouca que o peso das estórias dificilmente caberá no nosso peito sem que o mesmo doa de ausência.
Mas no Rio Ardila, no lado de cá, no lado de lá, a festa é permanente. O nosso percurso, que é o percurso do Rio, só teve tanto sentido porque a fé esteve presente em cada romaria.
Por isso, o Rio Ardila há-de correr para o seu destino, tal como nós, embrulhados na mesma fome e na mesma fé existenciais. “

Bjs.
ANTÒNIA

Anónimo disse...

Gostei muito do seu texto sobre o Rio Ardila.
Soube pelo Matreco que é a mãe dele, muito prazer!

Anónimo disse...

Obrigada pela atenção, Bernardo.
ANTÓNIA

spring disse...

olá

se gostas de cinema vem visitar-nos em

www.paixoesedesejos.blogspot.com

todos os dias falamos de um filme diferente

paula e rui lima

Sara disse...

Belo este nosso Porto...

r.porter disse...

Brutal!

Deixa-me que te diga que não vou ao Porto quase à 20 anos, portanto,
obrigada por este presente.

Gosto da cidade, gosto do modo como
está mostrada (sempre em andamanto, pois o Porto é uma cidade que não pára e fica assim bem retratada), gosto da música (cheira-me, sim cheira-me que foi o menino matraquilho que tocou),gosto do Douro
e gosto especialmente do pormenor da travessia da Ponte, brilhante o Engenheiro Teófilo Seyrig sócio de Eiffel que teve iluminação para ligar as duas margens em dois pontos de altura diferentes. Imagina isto na 25 de Abril, duas ligações hard-core Monsanto-Pragal
Alcântara-Túnel p'ró Deserto.

Continua a presentear-nos.

Bj

Anónimo disse...

Entraste por Massarelos,passaste a Alfândega,meteste ao tunel da Ribeira,passaste a ponte direitinho às Caves kkkkkkkkkkkk.
Mesmo de noite,a correr, o Porto é sempre a "MUI LEAL E iNVICTA CIDADE".
Sou orgulhosamente tripeira.
Foi com prazer que descobri o teu espaço e com deleite vou continuar
Feliz ano
LILI