Impossível estar quieto!!
Resolvi, desta vez, aventurar-me no maravilhoso mundo technicolor do vídeo e pixel a cores!!
A sugestão foi dada por Bernardo Moura, autor de um blog despido, mas não de ideias, interesse ou pertinência. Ora vejam: http://www.cuaoleu.blogspot.com/
Apresento-vos então um vídeo do Porto. Pois, mais uma vez...
A verdade é que tem sido uma cidade incontornável no meu percurso pelo Norte e que me tem marcado, assim como, alguma gente que por lá anda e me acompanha neste meu encantamento pelo Porto, Gaia e arredores.
Façam umas pipocas e vejam o vídeo.
Os matraquilhos fazem grandes filmes!!
Resolvi, desta vez, aventurar-me no maravilhoso mundo technicolor do vídeo e pixel a cores!!
A sugestão foi dada por Bernardo Moura, autor de um blog despido, mas não de ideias, interesse ou pertinência. Ora vejam: http://www.cuaoleu.blogspot.com/
Apresento-vos então um vídeo do Porto. Pois, mais uma vez...
A verdade é que tem sido uma cidade incontornável no meu percurso pelo Norte e que me tem marcado, assim como, alguma gente que por lá anda e me acompanha neste meu encantamento pelo Porto, Gaia e arredores.
Façam umas pipocas e vejam o vídeo.
Os matraquilhos fazem grandes filmes!!
15 comentários:
Não sabia que fazias videos! Está muito bom! Vou-te "gamar" o video e vou espalhá-lo pelo mundo cibernautico!
Abraço
Um bom matreco faz tudo bem...
Muito obrigado pelos elogios ao meu blog, fico lisonjeado!
Um grande abraço!
Também fico honrado por teres colocado o link do meu blog em "Escolhas do Matreco".
Um grande abraço!
Esta tua música fica muito melhor que a dos Coldplay.
Abraço!
Matreco
Infelizmente não consegui ouvir a música do vídeo. Mas admito que seja boa. O vídeo nem por isso. É muita noite e muita estrada urbana para uma cidade que terá, também, luz do dia e paisagens abertas e arejadas. E mais do que isso: é provável que haja gente no Porto. Onde está ela? Na minha perspectiva, estes vídeos, ganharão outro significado se a componente humana estiver presente. Caso contrário, a cidade, as cidades, serão exactamente cinza, sombra, neon, e algures um fantasma que corre por entre um labirinto qualquer.
Conheço-te o suficiente, e para além de ti, para poder ajuizar que podes fazer substantivamente melhor. Estes trabalhos mal acabados podem, contudo, ser desculpados: todo e qualquer processo de enamoramento tem picos de produção intelectual, podendo, esses picos, situar-se abaixo da linha 0.
Em qualquer dos casos, vai fazendo, numa lógica de treinamento. Na natureza nada se perde...
Um abraço com muito amor.
Moura
Estou a ver que conheces muitos Moura!
Abraço!
Bravo Matreco, com um abraço dos ET's
Olá Matreco.
Bom, vamos lá explorar um pouco mais a "filosofia do vídeo", com uma proposta de produção de algo mais alegre, colorido e animado por gente.
Não importa se a fonte de inspiração, e o local de produção é MOURA, o TUA, o Ardila ou o Douro.
Admito que uma incursão pelo Ardila seria fascinante, pela riqueza do imaginário colectivo (e tão intimamente familiar) que encerra.
Já agora, Matreco, faço-te a caracterização do Rio Ardila, que corre entre o Alentejo profundo e a Andaluzia cantente, para que te inspires.
(Outra coisa: assinei MOURA noutro comentário mas passarei a assinar ANTÒNIA, meu nome (su)real.
EU, RIO...
“O Rio Ardila configurou e é configurado por um território físico quase semi-árido que ora nos deslumbra com planícies infinitas ou com penhascos nus e luzidios que se abandonam de forma abrupta sobre o fio de água.
As margens de cascalho grosso, depressa nos escondem pelos estevais que guardam os sobreiros e azinheiras – quase escassos. Depois, manchas de olival, ou folhas de seara, anunciam a existência de um monte ou de qualquer agregado populacional.
Primeiro, parecem silenciosos – estes espaços. Depois, a pouco e pouco, ouve-se a alma das gentes mais do que a fala. De feições trigueiras, os homens e as mulheres das margens do Rio Ardila transportam um imaginário particular moldado pela interioridade e ainda pela estrutura fundiária geradora de relações de produção específicas.
Esta relação com o espaço subsiste e sobrevive no diálogo interior que cada um estabelece consigo próprio, e que se exprime de forma discreta nos afectos, na dolência do canto, nas emoções contidas ou no grito fundido e perdido no céu quando qualquer dor ultrapassa as barreiras de tudo.
Esta é agente do Rio Ardila, do lado de cá, que se infiltra no Alentejo, a maior região de Portugal e que ocupa 30% do território nacional.
Mas no lado de Espanha, onde o Ardila nasce, as diferenças parecem não ser significativas para quem, em procura da narrativa do Rio, percorre los pueblos que se aninham para além da mesma paisagem vegetal e animal, fortemente perfumada pelas estevas e coelho bravo.
Uma expressão mais viva das gentes de Espanha, um maior bulício e colorido nos povos, poderá ter a ver com tantas coisas – que só o continuo desta caminhada pelo Rio e as suas estórias nos poderá revelar.
Contudo, quer deste lado do Rio quer do lado de Espanha, o Rio, agora livre e antes fronteira, grita nas noites de lua cheia pela gentes que o possuíram : lavando, pescando e amando. Mas mais veloz que o curso do Rio é o curso da vida que pulsa nas cidades grandes e que atraem os povos e os pueblos.
Há gente a menos neste território. Tão pouca que o peso das estórias dificilmente caberá no nosso peito sem que o mesmo doa de ausência.
Mas no Rio Ardila, no lado de cá, no lado de lá, a festa é permanente. O nosso percurso, que é o percurso do Rio, só teve tanto sentido porque a fé esteve presente em cada romaria.
Por isso, o Rio Ardila há-de correr para o seu destino, tal como nós, embrulhados na mesma fome e na mesma fé existenciais. “
Bjs.
ANTÒNIA
Gostei muito do seu texto sobre o Rio Ardila.
Soube pelo Matreco que é a mãe dele, muito prazer!
Obrigada pela atenção, Bernardo.
ANTÓNIA
olá
se gostas de cinema vem visitar-nos em
www.paixoesedesejos.blogspot.com
todos os dias falamos de um filme diferente
paula e rui lima
Belo este nosso Porto...
Brutal!
Deixa-me que te diga que não vou ao Porto quase à 20 anos, portanto,
obrigada por este presente.
Gosto da cidade, gosto do modo como
está mostrada (sempre em andamanto, pois o Porto é uma cidade que não pára e fica assim bem retratada), gosto da música (cheira-me, sim cheira-me que foi o menino matraquilho que tocou),gosto do Douro
e gosto especialmente do pormenor da travessia da Ponte, brilhante o Engenheiro Teófilo Seyrig sócio de Eiffel que teve iluminação para ligar as duas margens em dois pontos de altura diferentes. Imagina isto na 25 de Abril, duas ligações hard-core Monsanto-Pragal
Alcântara-Túnel p'ró Deserto.
Continua a presentear-nos.
Bj
Entraste por Massarelos,passaste a Alfândega,meteste ao tunel da Ribeira,passaste a ponte direitinho às Caves kkkkkkkkkkkk.
Mesmo de noite,a correr, o Porto é sempre a "MUI LEAL E iNVICTA CIDADE".
Sou orgulhosamente tripeira.
Foi com prazer que descobri o teu espaço e com deleite vou continuar
Feliz ano
LILI
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